Pezão diz que local onde Playboy foi morto pode receber UPP

Para o governador do Rio, pacificação é 'destino natural' do Morro da Pedreira; nesta segunda-feira, 5,7 mil alunos ficaram sem aulas

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Por Carina Bacelar
Atualização:

Texto corrigido às 14h36

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RIO - Dois dias após a morte do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, o governador Luiz Fernando Pezão disse que o Morro da Pedreira pode receber uma Unidade de Polícia Pacificadora, conforme já havia sido anunciado pelo secretário de Segurança José Mariano Beltrame. Ele disse que a pacificação é um "destino natural" da região.  

"Nós vamos ter novidades aí e isso eu deixo com Beltrame, com o Pinheiro Neto (comandante-geral da PM) e Fernando Veloso (chefe da Polícia Civil). Mas isso é um destino natural daquela região e da Baixada", afirmou, ressaltando que a região será alvo de "uma série de ações de inteligência" da Secretaria de Segurança. 

Cerca de 50 amigos e familiares compareceram ao velório do traficante Playboy, morto no sábado Foto: FERNANDO SOUZA/AGÊNCIA O DIA

Escolas. As atividades foram suspensas em escolas na região de Costa Barros (zona norte) e seu entorno, deixando um total de 5.759 alunos sem aulas. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que, "de acordo com a 6ª Coordenadoria Regional de Educação, nove escolas, três creches e cinco Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) estão sem atendimento na região de Costa Barros". A Secretaria informou que o conteúdo perdido será reposto. 

O domingo, dia do enterro de Playboy, foi tensão na região. O comércio, em pleno Dia dos Pais, funcionou com portas semiabertas nas proximidades do Complexo da Pedreira, cujo tráfico era comandado por Playboy. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Costa Barros não abriu. 

Playboy foi morto no sábado no Morro da Pedreira, em Costa Barros, na zona norte, em operação conjunta da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal e do serviço de inteligência da Polícia Militar (PM). Ele tinha 33 anos e era um dos criminosos mais procurados do País. Contra ele, havia mandados de prisão cujas penas somavam mais de 15 anos.

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