
15 de março de 2017 | 19h09
RIO - Três minutos após o fim do ato promovido no centro do Rio contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo Michel Temer, às 18h50 desta quarta-feira, 15, black blocs e policiais militares iniciaram um confronto que se estendeu por várias ruas ao redor da estação ferroviária Central do Brasil.
Atacados com rojões e pedras, os policiais revidaram com bombas de gás. Houve pânico e correria entre o público que deixava o ato, e muita gente se abrigou no saguão da Central do Brasil. Grupos entraram na estação ferroviária gritando palavras de ordem contra Temer.
O protesto. Milhares de manifestantes saíram em passeata pela Avenida Presidente Vargas, nas imediações da Igreja da Candelária rumo à estação ferroviária Central do Brasil, às 17h35 desta quarta-feira, em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo do Temer.
Não há estimativas da Polícia Militar sobre o número de manifestantes. Organizadores do ato falavam em 70 mil a 100 mil pessoas.
A multidão caminhou repetindo gritos contra o governo federal, principalmente "Fora, Temer". O governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), também foi alvo de críticas.
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