As testemunhas de defesa dos acusados de agredir e roubar a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto, de 32 anos, começam a depor nesta sexta-feira, 17, às 10 horas, no Rio de Janeiro. A agressão aconteceu na madrugada do dia 23 de junho, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, quando Sirlei esperava um ônibus. O juiz Jorge Luiz Le Coq D'Oliveira, titular da 38ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do RJ (TJ-RJ), ouvirá as testemunhas de defesa de Felippe de Macedo Nery Neto e de Rubens Pereira Arruda Bruno. No dia 29 de agosto, às 13 horas, serão ouvidas as testemunhas de defesa de Rodrigo dos Santos Bassalo da Silva, Leonardo Pereira de Andrade e Julio Junqueira Ferreira. A previsão é de que sejam ouvidas 15 pessoas nesta sexta, sendo sete testemunhas a favor de Felippe e oito a favor de Rubens. O sumário de acusação aconteceu no dia 3 de agosto. Na ocasião, Sirlei prestou depoimento por quase três horas, confirmando que o grupo a agrediu e roubou sua bolsa, quando ela estava em um ponto de ônibus, próximo ao prédio onde trabalha, a fim de ir a uma consulta médica, em Imbariê, Duque de Caxias. Foram identificados o acusado Rodrigo dos Santos Bassalo da Silva, como o primeiro que a agrediu e chutou o seu rosto, na altura do olho esquerdo, e Felippe de Macedo Nery Neto, como o dono do Gol preto onde os rapazes estavam. Os depoimentos das testemunhas de acusação duraram mais de sete horas. Na ocasião, foram ouvidas seis pessoas, entre elas, o taxista Márcio Abreu Braga Magalhães, Ângela Maria Gomes dos Santos e Ana Lúcia Cordeiro Julião da Costa, que afirmaram ter visto Sirlei apanhar muito dos cinco rapazes, levando vários chutes na cabeça e no braço.
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