Crivella diz que vai decidir sobre flexibilização em reunião com conselho científico neste domingo

Decreto do governo do Estado permite a reabertura de bares, restaurantes e shoppings centers, além da volta dos jogos de futebol profissional

PUBLICIDADE

Por Fabio Grellet
Atualização:
Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) Foto: Renan Olaz/CMRJ/Divulgação

“Neste domingo vou me reunir como conselho científico”,afirmou Crivella, referindo-se ao órgão criado pela prefeitura para aconselhar a administração em questões relativas ao combate à covid-19. Questionado qual seria a conduta da prefeitura diante de algum comerciante que abrir algum dos estabelecimentos mencionados pelo decreto estadual, Crivella afirmou que a prefeitura vai notificar o comerciante para que ele feche novamente seu comércio. “O governo estadual já esclareceu que o decreto é uma recomendação, não uma determinação. Mas nós entendemos que o decreto estadual gerou uma dúvida, então pedimos que os comerciantes aguardem nossa reunião deste domingo”.

Crivella afirmou que concorda com alguns itens do decreto, como a liberação dos cultos religiosos. “Esse tipo de atividade é de baixo risco, porque o fiel sempre vai respeitar o que o padre ou pastor pedir. Então, todos vão ficar a uma distância segura dos demais, todos vão usar máscara, vão atender o que o pastor pedir”.

PUBLICIDADE

A reunião do conselho científico do município será no domingo à tarde, e Crivella já anunciou que concederá nova coletiva às 16h.

Nesta sexta-feira, 5, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), divulgou decreto que flexibiliza as regras de isolamento, permitindo a partir deste sábado a reabertura de bares, restaurantes e shoppings centers, além da volta dos jogos de futebol profissional. 

O decreto com as novas regras foi publicado em edição extra do Diário Oficial e divulgado às 23h24 desta sexta-feira. Ele autoriza o funcionamento de setores do comércio e da indústria, em horários específicos, e prorroga até o dia 21 de junho a proibição de aulas presenciais nas redes de ensino.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.