Desaparecido desde quinta-feira, estudante da UFRJ é encontrado morto

Segundo a polícia, o corpo de Marcos Winícius Tomé Coelho, 20 anos, tinha lesões provavelmente causadas por tiros

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Por Fábio Grellet/ RIO
Atualização:

O estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcos Winícius Tomé Coelho, de 20 anos, foi encontrado morto em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na segunda-feira (12), quatro dias após desaparecer ao sair de um shopping em Botafogo (zona sul do Rio) para ir de bicicleta até sua casa na Urca, bairro vizinho a Botafogo, também na zona sul do Rio. Segundo a polícia, o corpo tinha lesões provavelmente causadas por tiros.

Coelho era da cidade paraense de Altamira e iniciou o curso de Farmácia na UFRJ no segundo semestre de 2017. Ele completaria 21 anos no próximo dia 23. Na última quinta-feira (8), estava com familiares num shopping de Botafogo quando se despediu avisando que iria de bicicleta para casa, trocaria de roupa e seguiria para uma festa na Barra da Tijuca (zona oeste). Nunca mais deu notícias. A família iniciou uma campanha pelas redes sociais, e na segunda-feira o corpo do estudante foi encontrado abandonado à margem da rodovia Presidente Dutra, em um bairro de Nova Iguaçu chamado Engenho Pequeno.

Marcos Winícius Tomé Coelho, de 20 anos, foi encontrado morto em Nova Iguaçu Foto: Reprodução/ UFRJ

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A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga o caso, mas por enquanto não há informações sobre o que ocorreu com Coelho, que não chegou à festa na Barra da Tijuca, segundo as informações preliminares.

Nas redes sociais, a mãe do estudante, Paula Tomé, escreveu: "Só Deus para consolar nossos corações. Mesmo sem chão eu acredito e confio no Deus que eu sirvo e sei que ele vai me dar forças para suportar essa dor que está destruindo meu coração. Agradeço a todos pelas orações e carinho nesse momento de dor".

Em nota divulgada nesta terça-feira (13), a UFRJ lamentou a morte do aluno e informou que “se une aos familiares e amigos do estudante neste momento de intensa dor e espera, confiante, que as autoridades policiais tenham êxito nas investigações, que, embora não tragam Marcos de volta, darão resposta à sociedade fluminense que vive, dia após dia, como refém de uma violência que aparentemente não dá tréguas".

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