Disputa pelo título de escola de samba campeã do carnaval do Rio 2020 deve ser acirrada
Veja os principais destaques dos desfiles do carnaval do Rio, marcados por luxo e discursos sociais; apuração será nesta quarta-feira, 26
Por Denise Luna (Broadcast), Caio Sartori e Fabio Grellet
Atualização:
Duas escolas de samba do Grupo Especial do Rio cairão nesta Quarta-Feira de Cinzas, 26, para o Grupo de Acesso e apenas uma vai subir. Essas mudanças serão conhecidas à tarde, quando será feita a apuração de votos anunciada do carnaval carioca deste ano, dominado por enredos politizados e críticas sociais. Como já ocorreu em anos anteriores, o julgamento das agremiações mudará. Houve aumento de quatro para cinco jurados na avaliação de cada um dos nove quesitos, com eliminação da maior e menor nota em cada um deles. Até o ano passado, apenas a menor nota era desconsiderada na contagem final.
Apesar de chamar atenção com uma apresentação impactante por suas críticas sociais, a verde e rosa fez uma apresentação morna e não empolgou a plateia como acontece tradicionalmente. Tanto o público como os integrantes da escola tiveram dificuldade de cantar o samba-enredo “A verdade vos fará livre”, que trouxe Jesus de várias formas em carros alegóricos impressionantes. A Mangueira teve também a má sorte de desfilar logo após a Viradouro, cujo samba tinha levantado o público na arquibancada.
Junto com a Portela, a Viradouro foi uma das que mais empolgaram o público na primeira noite do desfile. Com alegorias e fantasias luxuosas e bem acabadas, a agremiação de Niterói levou à Sapucaí um enredo sobre as Ganhadeiras de Itapuã. Eram mulheres escravizadas que no século 19 vendiam comida e lavavam roupas na lagoa do Abaeté, em Salvador - e, com o dinheiro arrecadado, elas compravam a liberdade de outras mulheres submetidas ao cativeiro.Com refrão forte, o samba foi entoado à capela em dois trechos. Conquistou a plateia, em um momento de valorização da mulher empoderada.
A Portela desfilou quando já amanhecia, mas empolgou o público que ainda lotava as arquibancadas. À luz dos primeiros raios do sol, as cores das fantasias e os efeitos que os carros espelhados se destacaram, assim como as belas baianas de azul.A escola contou como era o Rio de Janeiro antes da chegada dos descobridores portugueses e fez crítica à destruição da natureza,
Já a Grande Rio e União da Ilha devem perder pontos devido à correria provocada pelos problemas em carros alegóricos. Devem, porém, escapar do rebaixamento, salvas pelaEstácio e pela Paraíso do Tuiuti. As duas escolas fizeram desfiles corretos, porém mais pobres que as demais escolas e sem inovações.
Disputa acirrada no carnaval do Rio
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No segundo dia do desfile a disputa foi maior. Com nível técnico superior ao das escolas de domingo, Vila Isabel, Salgueiro e Unidos da Tijuca foram destaques e concorrem hoje de igual para igual pelo campeonato. Apesar de a São Clemente, única escola da zona sul carioca, ter sido a mais comentada nas redes sociais pela irreverência e diversão que trouxe à Sapucaí o seu “Conto do Vigário”. Seu desfile teve o ator Marcelo Adnet interpretando o presidente Jair Bolsonaro, mas deve garantir apenas a permanência no Grupo Especial.
Em um ano repleto de enredos não patrocinados e cheios de críticas sociais, a Vila Isabel despontou como candidata ao título em 2020 justamente com um tema que se pretendia patrocinado. Com ele, até a semana passada, a direção da escola reclamava ter registrado prejuízo. Mesmo assim, a escola do bairro de Noel Rosa conseguiu trazer carros alegóricos e fantasias luxuosas com excelente acabamento. A escola também contou com um samba animadoe terminou o desfile aos gritos de “é campeã”.
Logo após a Vila desfilou o Salgueiro, com a história de Benjamim de Oliveira (1870-1954), o primeiro palhaço negro do Brasil. Assim como a Vila, o Salgueiro apresentou alegorias e fantasias luxuosas, e uma crítica social mais ácida. O palhaço representado no último carro alegórico movimentava o braço para esconder o rosto negro com uma máscara branca.
Confira as imagens que marcaram o desfile das escolas de samba no carnaval 2020 no Rio de Janeiro
1 / 91Confira as imagens que marcaram o desfile das escolas de samba no carnaval 2020 no Rio de Janeiro
Rio tem primeiro dia de desfiles neste domingo
A escola de samba Estácio de Sá éa primeira a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, 23, no centro do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Rio tem primeiro dia de desfiles neste domingo
Arainha de bateria da escola de samba Estácio de Sá, Jack Maia. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
A rainha de bateria Jack Maia
A escola de samba Estácio de Sá voltou à elite do carnaval do Rio na noite deste sábado, 23. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Estácio dá largada ao desfile do Grupo Especial, na Sapucaí
A vermelho e branco foi campeã no ano passado no grupo da Série A e ganhou o direito de voltar ao Grupo Especial. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Estácio de Sá é a primeira a entrar na Marquês de Sapucaí
A Estácio de Sá decidiu contar o papel das pedras na história da humanidade durante o desfile naMarquês de Sapucaí. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Primeira noite de desfiles no Rio de Janeiro
Para entrar no clima da 'Idade da Pedra', integrantes da Estácio de Sá se tornaram homens primitivos, surpreendidos com a evolução da humanidade. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Vermelho e branco abre noite de desfiles
Carros alegóricos da Estácio de Sá mostrando a mistura entre o primitivo e a tecnologia. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Estácio dá largada ao desfile do Grupo Especial, na Sapucaí
A escola de samba Estácio de Sá foi campeã da elite do carnaval do Rio em 1992 e chegou a cair para a terceira divisão em 2004. Na noite deste sábado,... Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃOMais
Primeira noite de desfiles no Rio
Escola de Samba Estácio de Sá desfila pela Sapucaí Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Unidos do Viradouro é a segunda escola a desfilar nesta noite
A escola de samba Viradouro é a segunda a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, 23, no centro do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Unidos do Viradouro pretende mostrar no carnaval pretende mostrar a história das Ganhadeiras.
A Unidos do Viradouro contoua história de mulheres que lutaram para construir o Brasil. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Viradouro desfila com o enredo: "Viradouro de alma lavada"
As "lavadeiras" da Unidos de Viradouro, na primeira noite do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Unidos do Viradouro
A escola de samba de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, mostrou a história das Ganhadeiras. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
PRIMEIRA NOITE DE DESFILES NO RIO
A Viradouro decidiu levar uma "sereia" para a Sapucaí na noite deste sábado, 23. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Desfile da Escola de Samba Unidos da Viradouro
A Unidos do Viradouro juntou a história do Rio com a da Bahia durante a apresentação no carnaval deste ano. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Desfile da Escola de Samba Unidos da Viradouro
A escola de samba de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, trouxe a história das Ganhadeiras de Itaupã, que lavavam roupa na Lagoa do Abaeté, Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Unidos da Viradouro traz enredo: "Viradouro de alma lavada"
No samba-enredo da Viradouro, influências de afoxé e ritmo baiano foram os destaques na melodia da escola. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Desfile da Escola de Samba Unidos da Viradouro
As mulheres da Unidos da Viradouro foram retratadas como as primeiras feministas da história durante o desfile na Sapucaí. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
A escola de samba Mangueira é a terceira a desfilar na Sapucaí
A Mangueira foia terceira escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, 23, no centro do Rio. Na foto, a rai... Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃOMais
Mangueira desfila na Sapucaí
A escola de samba Mangueira leva para a avenida um enredo que conta a história do Jesus com 'rosto negro, sangue índio e corpo de mulher' Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Escola de samba Mangueira desfila na Marquês de Sapucaí
A letra do samba, composta pelo mesmo grupo que homenageou no último carnaval Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018 no Rio, pinta um Jesus co... Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃOMais
Mangueira desfila traz enredo que conta a história do Jesus
Mangueira retratou Jesus sendo abordado por tropas policiais. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Escola de samba Mangueira, atual campeã do Carnaval Carioca, desfila na Sapucaí
O Jesus da Mangueira surge no centro das comunidades cariocas durante o desfile na Sapucaí. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Escola de samba Mangueira, atual campeã do Carnaval Carioca, d
A Mangueira apostou na crítica social e na exaltação da tolerância religiosa entre os povos. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Mangueira é a terceira escola de samba a desfilar neste domingo
A escola de samba Mangueira traz um enredo que conta a história do Jesus com 'rosto negro, sangue índio e corpo de mulher' Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
A escola de samba Mangueira traz um enredo que conta a história do Jesus com 'rosto negro, sangue índio e corpo de mulher'
A Mangueira é a terceira escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, 23, no centro do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
A escola de samba Mangueira é a terceira a desfilar nesta noite, no Rio de Janeiro
A Mangueira traz um enredo que conta a história do Jesus que não está no retrato. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
A escola de samba Mangueira é a terceira a desfilar nesta noite, no Rio de Janeiro
Ao lado do "Jesus da Mangueira", pessoas carregam cruzes com os dizeres "bandido morto". Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Estação Primeira de Mangueira
A Mangueira levou para a passarela do samba do Rio de Janeiro uma leitura de Jesus que faz parte de minorias sociais Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Paraíso do Tuiuti
Escola contou lendas que rondam o desaparecimento do rei Dom Sebastião Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Paraíso do Tuiuti
Inspirada no poema “O Rei que Mora no Mar”, de Ferreira Gullar, aParaíso do Tuiutipromoveu um encontro imaginário entre Dom Sebastião - coroado rei de... Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃOMais
Paraíso do Tuiuti
Escola foi a quarta a passar pela Sapucaí neste primeiro dia de desfiles Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Grande Rio
Escola levou para a Sapucaí a história de Joãozinho da Gomeia, líder religioso do candomblé na comunidade de Caxias, onde a Grande Rio surgiu Foto: WILTON JÚNIOR/ESTADÃO
Grande Rio
A atriz Paola Oliveira se fantasiou de Cleópatra para ser a rainha da bateria da escola. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Grande Rio
"Eu respeito seu amém, você respeita meu axé", diz o samba Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Grande Rio
Elementos do Candomblé estavam presentes do início ao fim do desfile da escola Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Acadêmicos do Grande Rio
Escola mostrou as diversas personalidades que fizeram consultas Joãozinho da Goméia Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
Acadêmicos do Grande Rio
Escola fez questão de pregar a tolerância religiosa e levou líderes de diversas religiões para o desfile Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
Escola levou para a Sapucaí a ideia de que a educação é a saída para as mazelas da vida Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
As alegorias contaram com elementos da violência que muitas comunidades sofrem no Rio de Janeiro. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
Também não faltaram críticas a políticos e poderosos. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
Desfile contou com exaltação à educação Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
Carro da União da Ilha com crítica a políticos apostou na riqueza em comparação aos que retrataram as favelas Foto: WILTON JÚNIOR/ ESTADÃO
União da Ilha
A União da Ilha defendeu a educação como solução para as mazelas do povo mais pobre Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
Escola mostrou o Rio de Janeiro antes da ocupação portuguesa Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
Quando os índios tupinambás eram os moradores da região Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
O presidente de honra da escola, seu Monarco, estava no primeiro carro Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
A escola desfilou a cultura dos povos tupinambás, mostrando, inclusive, que eram índios canibais Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
A águia da Portela foi no carro abre-alas e "bateu as asas" com um mecanismo tecnológico Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
A escola apostou nas cores, aproveitando a luminosidade do nascer do dia, já que foi a última a passar na passarela Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
A São Clemente abre o segundo dia de desfiles
A São Clemente é a primeira escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaì, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio. Na fot... Foto: Wilton Junior/ EstadãoMais
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente fez um desfile com críticas irreverentes sobre "golpes e trambiques" do Brasil. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
Raphaela Gomes foia rainha de bateria da São Clemente. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
O ator Mateus Solano foi um dos integrantes da escola de sambaSão Clemente,a primeira a desfilar na Sapucaì nesta segunda, 24. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
O ator Marcos Verasemum dos carros alegóricos da São Clemente. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
O enredo "O conto do vigário", do carnavalesco Jorge Silveira, se baseou na expressão popular, surgida no século 18 em Minas Gerais, e mostrou outras ... Foto: Wilton Junior/ EstadãoMais
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente fez referência ao golpe do "bilhete premiado" durante o desfile no Rio de Janeiro. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente enfrentou chuva no sambódromo da Marquês de Sapucaì, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente busca seu primeiro título no Grupo Especial. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente foia primeira escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaì, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
Um burro gigante compôs um dos carros alegóricos daSão Clemente, que desfilou a "vigarice" no carnaval do Rio. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Vila Isabel foi a segunda escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Unidos de Vila Isabel celebrou os 60 anos de Brasília. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Vila Isabel trouxe o enredo"Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um índio chamado Brasil". Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Vila Isabel foia segunda escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí. Na foto, Mart'nália. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos de Vila Isabel
A Vila Isabel foi a segunda escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A rainha de bateria daVila Isabel, Aline Riscado. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Vila Isabel é a segunda escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do RioNa foto, a... Foto: Wilton Junior/ EstadãoMais
Salgueiro é a terceira escola de samba a desfilar na Sapucaí
Salgueiro desfila no sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio, no dia 24 de fevereiro de 2020; desfiles das escolas de sambaestão mantidos Foto: Wilton Junior/ Estadão
Salgueiro desfila na Sapucaí
Enredo da Salgueiro aproveitou a vida de Benjamin de Oliveira para falar sobre circo e arte no país. Foto: Wilton Junior/ Estadão
O Salgueiro tem um enredo que homenageia o primeiro palhaço negro do país, Benjamim Chaves
Salgueiro transformou aSapucaí em picadeiro em desfile sobre primeiro palhaço negro do Brasil. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Salgueiro é a terceira escola de samba a desfilar na Sapucaí
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidcley e Marcela. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Acadêmicos do Salgueiro
Escola defendeu o samba-enredo "O rei negro do picadeiro", levando mais uma vez para a avenida a cultura afro-brasileira. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Acadêmicos do Salgueiro
Salgueiro levou a magia do circo para a Sapucaí para contar a história do primeiro palhaço negro no Brasil,Benjamin de Oliveira. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Acadêmicos do Salgueiro
O colorido e a alegria reinaram no desfile da terceira escola a passar pela Sapucaí. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos da Tijuca
Escola passeou pela história da arquitetura mundial e o Rio de Janeiro Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos da Tijuca
A tecnologia teve espaçio no desfile da escola de samba Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos da Tijuca
A matemática teve grande presença no desfile Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos da Tijuca
Unidos da Tijuca desfilou o samba-enredo "Onde moram os sonhos" Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
Mocidade Independente de Padre Miguel homenageou Elza Soares em seu desfile na Sapucaí Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
A Mocidade usou recursos tecnológicos na comissão de frente Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
Giovanna Angélica é rainha de bateria da Mocidade com fantasia de estrela. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
A escola mostrou desde a infância pobre à consagração da cantora e compositora Elza Soares. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
Escola defendeu o samba-enredo "Elza deusa Solares", que teve aparticipação de Sandra de Sá na composição. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
A religiosidade da artista também teve espaço e sua fé que ela mesma diz ser única Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
Primeiro casal da Mocidade desfila fantasiado de louva-a-deus. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
A Beija-Flor contou a história das ruas que a humanidade criou e atravessou ao longo de sua história. Foto: Wilton Junior/Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
Desfile da Beija-Flor trouxe futurismo apocalíptico na sua comissão de frente e um Exu apaziguando uma briga de gangues Foto: Wilton Junior/Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
A história do homem e seus caminhos foram contadas pela escola Foto: Wilton Junior/Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
O primeiro carro trouxe o símbolo da escola em branco, representando as primeiras migrações humanas entre Europa e América do Norte Foto: Wilton Junior/Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
Escola defendeu o samba-enredo "Se essa rua fosse minha" Foto: Wilton Junior/Estadão
Quarta escola a se apresentar, a Unidos da Tijuca discorreu sobre arquitetura, tendo como mote a cidade do Rio de Janeiro. O desfile marcou o retorno do carnavalesco Paulo Barros à escola onde ele se tornou famoso - foi campeão em 2010, 2012 e 2014, e desde 2015 trabalhou em outras agremiações. A tijucana exibiu alas e carros monumentais, que discorriam sobre a história da arquitetura, incluindo as pirâmides do Egito e o coliseu romano. O Cristo Redentor foi retratado duas vezes - na primeira, em construção, ele girava.
Já a Mocidade homenageou a cantora Elza Soares. Criada na Vila Vintém, favela da zona oeste do Rio que é o berço da escola de samba, a artista de 89 anos desfilou em um trono, no último carro alegórico. Foi aclamada pelo público, mas o desfile não brilhou tanto como a homenageada.
Ex-favorita dos carnavais, a Beija-Flor, dona de 14 campeonatos, atrás apenas das veteranas Portela e Mangueira, encerrou a segunda noite de desfiles no Rio de Janeiro correndo na avenida para não perder pontos. A correria pode custar alguns décimos precisos no quesito evolução na apuração de hoje.
Grupo de Acesso
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Apesar de duas escolas deixarem o Grupo Especial, apenas uma no grupo de Acesso vai subir. A Imperatriz Leopoldinense, alvo de polêmica no ano passado por tentar permanecer no grupo principal do desfile apesar de ter ficado no penúltimo lugar, é a favorita para retornar à companhia das grandes escolas.
Em alta
A escola de Ramos, zona norte da cidade, não quis arriscar e reeditou o enredo campeão do carnaval de 1981, que homenageou Lamartine Babo. Agora, o desfile se deu sob o comando de Leandro Vieira, o mesmo carnavalesco da Mangueira. Com versoscravados na memória dos amantes do samba (“Nesse palco iluminado, só dá Lalá”) a escola passou luxuosa pela Marquês de Sapucaí, ao melhor estilo das ex-companheiras do Especial.
Já uma das mais tradicionais escolas do Rio e nove vezes campeã no Grupo Especial, a Império Serrano deverá amargar mais um carnaval fora da elite do carnaval. Protagonizou uma série de problemas no desfile, com destaque para o inédito e triste desfile das baianas sem saias.