
18 de maio de 2018 | 23h44
RIO - Em conjunto com as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, as Forças Armadas promovem na noite desta sexta-feira, 18, uma operação em sete favelas da Praça Seca, bairro da zona oeste do Rio onde moram 150 mil pessoas e que há meses é palco de intensos confrontos envolvendo traficantes e milicianos. Até as 23h30 não havia registro de tiroteios nem de presos.
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Segundo o Comando Conjunto da intervenção federal na segurança pública do Rio, 2.800 militares, 300 policiais militares e 240 policiais civis chegaram por volta das 22h30 às favelas Bateau Mouche, Caixa D’Água, Chacrinha, Mato Alto, Barão (José Operário), Covanca e Pendura-Saia. Com apoio de veículos blindados, helicópteros e tratores, o grupo pretende remover barricadas, revistar pessoas e veículos e fazer “cerco e estabilização” da área. “A Polícia Militar bloqueia vias de acesso às comunidades e apoia as ações de estabilização dinâmica”, informou nota do Comando Conjunto.
Este ano a Praça Seca já registrou mais de 150 Tiroteios/Disparos de arma de fogo, destes, 11 foram contínuos . Só hoje já são mais de 5 horas de tiros. pic.twitter.com/TP37cuhxla — Fogo Cruzado RJ (@fogocruzadoapp) 19 de maio de 2018
“A Polícia Civil realiza a checagem de antecedentes criminais e cumprirá mandados judiciais, condicionada às restrições constitucionais à inviolabilidade do lar”, continuou a nota. “Algumas vias na região poderão ser interditadas e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos.”
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