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Forças de segurança fazem operações; 20 são presos na região central

Traficantes envolvidos na invasão da Rocinha são procurados no São Carlos; no Lins, PMs buscam suspeitos pela morte de PM

Por Bibiana Borba e Constança Rezende
Atualização:
Forças Armadas e Força Nacional de Segurança cercam comunidades em apoio à operação das polícias no Rio. Foto: Wilton Júnior/Estadão

RIO - As forças de segurança do Rio de Janeiro realizam duas operações nesta sexta-feira, 27, em comunidades do centro e da zona norte da capital fluminense. A maior delas, em busca de traficantes envolvidos na invasão da Rocinha, começou por volta das 3h30 nos Morros do São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, na área central, e resultou em 20 prisões e seis veículos recuperados. As Forças Armadas, Força Nacional de Segurança e Polícia Federal participam da ação, em apoio às Polícias Civil e Militar.

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Um dos procurados, Leonardo Miranda da Silva, o "Léo Empada", é apontado como chefe do tráfico no Complexo do São Carlos e um dos líderes da invasão da Rocinha, a mando da facção Amigos dos Amigos (ADA). Houve tiroteio no momento da chegada das tropas, que teria começado com disparos de criminosos.

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Fotos de traficantes da região foram divulgadas pelo Disque Denúncia. Foto: Reprodução/Disque Denúncia

A Secretaria de Segurança Pública do Estado (Seseg) informou que as Forças Armadas fizeram o cerco das comunidades. Houve bloqueios de várias ruas na região do Estácio e helicópteros sobrevoaram a área. O espaço aéreo foi controlado, mas não houve interferência nas operações dos aeroportos.

Segundo a pasta, a operação "também ajudou a levantar diversas informações, que o setor de inteligência já estava mapeando". Houve tiroteio no momento da chegada das tropas, que teria começado com disparos de criminosos.

Morte de comandante

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Já no Complexo do Lins, na zona norte do Rio, uma operação das polícias Militar e Civil continua as buscas aos responsáveis pelo assassinato do tenente-coronel Luis Gustavo Teixeira, comandante do 3º BPM, em uma tentativa de arrastão nesta quinta-feira, 26.

A morte do oficial elevou para 111 o número de PMs assassinados em 2017 no Estado. Mais tarde, o número subiu para 112 com a morte do cabo Djalma Pequeno, que tentou impedir um assalto em um shopping center. O comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, afirmou que vai solicitar apoio das Forças Armadas para apoio nas buscas aos criminosos responsáveis.

O número de prisões nas duas operações desta sexta deve ser divulgado até o final do dia.

Teixeira, que tinha 48 anos e 26 de corporação, estava à frente do 3º BPM (Méier) havia um ano e meio Foto: PMRJ / Twitter
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