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Guarda municipal retira cerca de 400 pessoas das praias do Rio neste fim de semana

Sessenta pessoas foram multadas nas zonas sul e oeste por não protegerem devidamente o rosto. Banho de mar estava proibido desde março e foi liberado neste sábado

Por Fernanda Nunes
Atualização:

No primeiro domingo de banho liberado nas praias da cidade do Rio de Janeiro, cariocas se aglomeraram na orla, alguns deles sem máscara, infringido as regras de distanciamento definidas para o atual período de pandemia. Sessenta pessoas foram multadas pela Guarda Municipal, nas zonas sul e oeste, por não protegerem devidamente o rosto. Neste sábado, 1, foram 63. 

A flexibilização foi anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) na última sexta-feira Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

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Em todo final de semana, cerca de 400 pessoas foram retiradas da areia. Um homem chegou a ser levado à 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, por não usar máscara e por se recusar a mostrar identificação aos guardas. 

O banho de mar estava proibido no Rio desde março, quando o número de casos de contaminações e mortes começou a subir e a prefeitura impôs uma série de regras de isolamento à população. Neste sábado, o mergulho e a presença de vendedores ambulantes foram liberados. Mas a permanência na areia não. 

A flexibilização foi anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) na última sexta-feira. "A curva de óbitos caiu. Temos a esperança de não ter uma segunda onda da doença no Rio. À medida que olhamos os indicadores, nossa convicção e fé é de que não teremos uma segunda onda", afirmou. 

Nesta quinta fase do processo de flexibilização do isolamento social, a prefeitura liberou também a abertura voluntária das escolas particulares; a extensão do horário de funcionamento de bares, restaurantes e lanchonetes até 1h; a retomada do horário habitual dos shoppings, de 10h às 22h; e a antecipação da abertura das lojas de rua de 11h para 9h. 

Em assembleia virtual, ontem, professores de escolas particulares decidiram, no entanto, manter as aulas via internet. "Não nos negamos a trabalhar, e estamos trabalhando muito no teletrabalho, mas estamos em greve pela vida", afirmou o presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), Oswaldo Teles.

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