
13 de setembro de 2019 | 16h34
Atualizado 13 de setembro de 2019 | 17h35
RIO DE JANEIRO - O Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro confirmou na tarde desta sexta-feira,13, a 11ª vítima fatal do incêndio do Hospital Badim, no Maracanã (zona norte do Rio). A décima primeira vítima é Ivone Cardoso, que havia sido transferida para o Hospital Israelita Albert Sabin, na Tijuca (zona norte). A idade dela não havia sido confirmada até as 16h15. O filho dela já fez a identificação no próprio hospital, na manhã desta sexta-feira, antes da remoção do corpo para o IML. Com isso, são oito mulheres e três homens mortos no incêndio.
As vítimas são:
Todas as vítimas eram idosas e tinham mais de 66 anos. Segundo o IML, a maioria morreu por asfixia e não há corpos carbonizados. Os equipamentos aos quais muitas dessas vítimas estavam ligadas deixaram de funcionar no momento do incêndio.
A diretora do IML, Gabriela Graça, confirmou que a maioria morreu por asfixia. E disse que os equipamentos que mantinham pacientes vivos deixaram de funcionar na hora do incêndio. “São descompensações das doenças que as pessoas tinham, relacionadas aos aparelhos que as mantinham vivas e deixaram de funcionar em razão do incêndio", disse.
Pela manhã, a Polícia Civil havia confirmado dez mortes e investiga as causas dos incêndio. Na noite de quinta, o hospital informou que um curto-circuito no gerador do prédio 1 da unidade de saúde provocou o início das chamas, que espalharam fumaça para todos os andares do prédio antigo.
A Defesa Civil interditou, por motivos de segurança, o Hospital Badim e também outros quatro imóveis no entorno. As interdições foram totais em duas casas da vila que fica aos fundos do hospital, e outras duas foram parciais, em imóveis na mesma vila.
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