Morre alemão morador de apartamento onde houve explosão no Rio
Markus Müller, de 51 anos, não resistiu às queimaduras que sofreu; segundo perícia, acidente se deu por erro em instalação de gás
Por Carina Bacelar
Atualização:
Atualizado às 12h03
RIO - Morreu na madrugada desta quinta-feira, 28, o alemão Markus Müller, de 51 anos, vítima de queimaduras em consequência da explosão que destruiu o apartamento onde morava, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, no último dia 18.
Explosão em prédio da zona sul do Rio
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Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Pelo menos duas pessoas ficaram feridas após uma explosão destruir parte de um prédio em São Conrado, bairro nobre da zona sul do Rio de Janeiro Foto: Wilton Júnior/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Testemunhas afirmam que a explosão ocorreu no 10º andar; segundo relatos de moradores, o impacto se assemelhou à sensação de um 'terremoto' Foto: Wilton Júnior/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
O Edifício Canoas tem 19 andares e 72 apartamentos e faz parte de um condomínio de quatro blocos Foto: Wilton Júnior/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
O alemão Marcus Bernard Muller foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul, em estado grave Foto: Wilton Júnior/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Equipe da prefeitura faz perícia no interior do prédio Foto: Fábio Motta/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Segundo relatos de moradores, o impacto se assemelhou à sensação de um 'terremoto' Foto: Fábio Motta/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Bombeiros entram no edifício para resgatar possíveis vítimas Foto: Wilton Júnior/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Os destroços caíram no playground do prédio, perto da piscina Foto: Fábio Motta/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
A explosão ocorreu na cozinha do apartamento 1.001, onde morava o alemão Marcus Bernard Muller Foto: Wilton Júnior/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
O estrangeiro passava por cirurgia no fim da manhã desta segunda-feira. Segundo moradores, ele trabalhava em uma construtora, morava sozinho e 'vivia ... Foto: Fábio Motta/EstadãoMais
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Um vazamento de gás é a provável causa da explosão na manhã desta segunda-feira, 18 Foto: Fábio Motta/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Os andares mais afetados foram o 10º e o 9º Foto: Wilton Júnior/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Os destroços caíram no playground do prédio, perto da piscina Foto: Fábio Motta/Estadão
Vários andares do edifício em São Conrado foram atingidos
Segundo síndico de prédio vizinho, muitos moradores estão receosos Foto: Fábio Motta/Estadão
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Müller estava internado no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste. Com lesões em metade do corpo, os médicos chegaram a tentar reanimá-lo, mas ele não resistiu à gravidade dos ferimentos. Ainda não há informações sobre a data ou o local do sepultamento.
O Consulado Alemão no Rio de Janeiro, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que "dá todo apoio à família desde o início" e está acompanhando o caso de perto, mas que, por "política de proteção a cidadãos da Alemanha, não pode passar mais informações".
Segundo o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Sérgio William, informou na quarta-feira, 27, a instalação de gás do imóvel explodiu por causa de um vazamento causado por erro de instalação da peça conhecida como rabicho.
O gás teria vazado, se acumulado e se incinerado possivelmente quando o morador acendeu uma luz elétrica. O próprio Müller teria feito a instalação incorretamente, segundo suspeita a Polícia Civil.
O síndico do Edifício Canoas, Jorge Alexandre de Oliveira, disse que os condôminos receberam "com pesar" a notícia da morte de Müller. De acordo com ele, ninguém pensa em ingressar com uma ação cível pela reparação dos danos materiais nos apartamentos - ao menos quatro foram seriamente danificados pela explosão. A seguradora do edifício, a Allianz, está prestando assistência aos moradores, de acordo com o síndico.