PUBLICIDADE

Novo secretário diz que pretende entender a lógica de facções

Roberto Sá tomou posse nesta segunda-feira no Rio e afirmou que governo quer compreender como grupos criminosos conseguem o controle de armas e drogas

Por Constança Rezende e Clarissa Thomé
Atualização:

RIO - Há dez anos trabalhando na pasta, o novo secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, assumiu o cargo nesta segunda-feira, 17, afirmando que pretende "cada vez mais entender a lógica de como as facções criminosas se organizam e como fazem o tráfico de armas e drogas" e que essa "é uma das grandes causas da violência no Rio de Janeiro".

Sá foi, por dez anos, o subsecretáriode Planejamento e Integração Operacional da pasta e era considerado como o braço direito do ex- secretário José Mariano Beltrame.

'Vamos fazer isso com a ação integrada de todas as polícias', diz o novo secretário estadual da Segurança, Roberto Sá, durante sua posse Foto: Wilton Júnior/Estadão

A declaração foi feita em coletiva de imprensa junto com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, em Laranjeiras, na zona sul. 

O novo secretário também afirmou que todas as ações "irão convergir para a preservação ds vida" e que irá fazer esforço para diminuir o índicede letalidade.

PUBLICIDADE

"Vamos fazer isso com a ação integrada de todas as polícias. Se juntos a missão já é difícil, imagine isoladamente", afirmou. "Também vamos intensificar as investigações sobre as armas de fogo e explosivos usadas nessa guerra não desejada por ninguém."

Sobre as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), Sá disse ser um projeto que tem êxito e que os ajustes serão feitos à medida que a secretaria tiver recursos e apoio e que fará o remanejamento de verbas na pasta.

Posse do novo secretário estadual da Segurança Pública do Rio, Roberto Sá (à esquerda), teve participação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (centro), e do governador em exercício, Francisco Dornelles (à direita) Foto: Wilton Júnior/Estadão
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.