RIO - Todas as submetralhadoras HK-MP5 das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro serão submetidas a uma perícia técnica para saber se alguma delas foi usada no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março no Estácio (região central do Rio). A reconstituição realizada no último dia 10 permitiu ao peritos concluir que esse foi o tipo de arma usado no crime. Não há suspeita específica sobre algum policial.
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As polícias do Rio tinham 71 metralhadoras desse modelo, de fabricação alemã. Onze delas pertencem ao Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da Polícia Militar, e estão cedidas ao Tribunal de Justiça do Rio. As outras 60 submetralhadoras integravam o acervo da Polícia Civil, mas um levantamento realizado em 2011 constatou que cinco dessas armas haviam desaparecido, conforme a TV Globo divulgou na noite desta quinta-feira, 17. Procurada pelo Estado na noite desta quinta-feira, a Polícia Civil não se manifestou até as 22h30.