PM acusado da morte da juíza Patrícia Acioli será transferido para Bangu 8

Tenente-coronel é acusado de ser o mandante do assassinato da juíza e foi exonerado nesta terça-feira

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Por Tiago Rogero
Atualização:

RIO - O tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) e suspeito de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, será transferido para o presídio Bangu 8, no complexo penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio. Ele teve a prisão decretada na madrugada desta terça-feira, 27, pela 3ª Vara Criminal de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

 

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O tenente-coronel, há 26 anos na corporação, chefiava o 7º BPM na época do assassinato de Patrícia, então titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. No fim de agosto, a PM anunciou a troca do comando de 23 batalhões, e Oliveira passou a chefiar o 22º BPM (Maré).

 

Segundo o corregedor da PM, Coronel Ronaldo Menezes, o ex-comandante foi exonerado e se entregou por volta de 3h da madrugada de hoje, no Batalhão de Choque, após determinação do comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. A ordem partiu do Hospital Central da PM, onde Duarte está internado após cirurgia.

 

A transferência do tenente-coronel para Bangu 8, e não uma unidade prisional da PM, segundo o corregedor, consta na decisão da Justiça. Outros seis PMs também tiveram as prisões decretadas, dos quais cinco já estavam presos por outros crimes. O PM Júnior César de Medeiros é considerado foragido.

 

De acordo com o corregedor, o tenente-coronel será levado hoje à tarde para a Divisão de Homicídios da Polícia Civil, que investiga o assassinato da juíza, para prestar depoimento. Com os decretos de prisão de ontem, subiu para dez o número de PMs suspeitos de envolvimento na morte de Patrícia.

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