PM realiza operação na Favela do Vidigal após policial ser morto

O sargento é o 91º policial militar morto no Rio em 2017; parentes realizam protestos

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Foto do author Renata Okumura
Por Mariana Durão e Renata Okumura
Atualização:

RIO DE JANEIRO - O Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar fazem uma operação na favela do Vidigal, na zona sul do Rio, neste domingo, 23, após uma madrugada violenta na comunidade. O policial Hudson Silva de Araújo foi morto durante um tiroteio no local, na madrugada deste domingo.

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Segundo informações preliminares passadas pela Polícia Civil, policiais militares faziam o patrulhamento da favela quando foram atacados por criminosos que efetuaram disparos contra eles. Baleado, Araújo foi socorrido e encaminhado a um hospital, mas não resistiu.A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) está investigando a morte do policial militar. 

O sargento Araújo é o 91º assassinado no Rio em 2017. Na sexta-feira, 21, o soldado Fabiano de Brito e Silva, de 35 anos, foi morto, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, quando saía de casa. Dos 91 PMs mortos, 21 estavam trabalhando, outros 53 de folga e 17 eram reformados (aposentados). Em todo o ano de 2016 foram mortos 78 PMs.

Favela do Vidigal no Rio de Janeiro Foto: REUTERS/Pilar Olivares

Manifestação. Para protestar contra essas mortes, foi organizada a Marcha Nacional pela Vida dos Policiais Militares e Segurança Pública do Rio de Janeiro. A concentração ocorreu às 10h no Posto 5 da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio. Além de faixas, os policiais e seus familiares levaram cruzes com nomes de oficiais mortos e carregaram um caixão com um boneco fardado.

Recompensa. Em seu perfil na rede social Twitter, a Polícia Militar do Rio de Janeiro postou um cartaz em que oferece recompensa de R$ 5 mil a quem der informações que levem à prisão de assassinos de policiais militares por meio do Disque-Denúncia.

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