
13 Fevereiro 2017 | 12h14
Atualizado 13 Fevereiro 2017 | 12h53
RIO - A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Diego Silva dos Santos, de 28 anos, depois do clássico entre o Botafogo contra o Flamengo, no domingo, 12, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, na zona norte do Rio de Janeiro. A Polícia Civil informou que vai analisar câmeras ao redor do estádio. Outras sete pessoas também ficaram feridas em decorrências de tiros e agressões. Uma ainda está internada em estado grave, no Hospital Salgado Filho.
“Foi realizada a perícia no local e iniciou-se um amplo trabalho de investigação visando apurar detalhadamente as circunstância do crime e sua autoria”, informou, em nota, a assessoria da Polícia Civil.
Testemunhas disseram que o rapaz foi baleado por homens que passaram em um carro e atiraram contra os torcedores.
Menos policiais. O Botafogo havia pedido o adiamento da partida por temer a falta de segurança na área externa do estádio, em decorrência dos bloqueios feitos por mulheres de PMs no Estado nas portas dos batalhões.
O número de policiais militares no entorno do estádio foi menor do que o deslocado para os jogos do Botafogo contra os times do Macaé e do Nova Iguaçu. Neste domingo, foram 48 agentes lotados no 3º Batalhão de Polícia Militar (Méier), responsável pela função.
Já para o jogo do Botafogo contra o Macaé, ocorrido no dia 4 de fevereiro, foram colocados 55 policiais e mais dez homens da cavalaria. Por sua vez, contra o Nova Iguaçu, no dia 28 de janeiro, foram 60. As informações estão em planilhas publicadas no site da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
Em contrapartida, a segurança prevista para dentro do estádio no clássico foi maior. O número de policiais do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), responsável pela função, foi de 170 policiais, enquanto nos outros jogos foi de 69 e 80, respectivamente. Não foram registrados confrontos violentos dentro do estádio.
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