Quadrilha acusada de rede de exploração sexual é presa
Entre os 12 detidos está o ex-deputado Nelson Nahim Matheus de Oliveira, irmão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho
Por Constança Rezende
Atualização:
RIO - A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam, na manhã desta quinta-feira, 9, 12 pessoas acusadas de participar de uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes, em Campos de Goytacazes, no norte fluminense. Entre os presos do caso, denunciado em 2009 e conhecido como"Meninas de Guarus", está o ex-deputado Nelson Nahim Matheus de Oliveira, irmão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho.
Também foram presos o ex-vereador Marcus Alexandre dos Santos Ferreira, o policial militar Ronaldo de Souza Santos e o empresário Renato Pinheiro Duarte. Além dos 12 presos, duas pessoas condenadas ainda estão foragidas, Gustavo Peçanha e Dovany Salvador. A condenação foi feita pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 3ª Vara Criminal de Campos.
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De acordo com a denúncia, os réus mantinham e exploravam crianças e adolescentes, entre 8 e 17 anos de idade, em uma casa situada em Guarus, distrito de Campos, para fins de prostituição e exploração sexual. O lugar era mantido com as portas e janelas trancadas, com correntes e cadeados, sempre sob vigília armada. As vítimas eram obrigadas a consumir drogas, como cocaína, haxixe, crack, ecstasy e maconha, sem que pudessem oferecer resistência.
Os acusados foram condenados pelos crimes de quadrilha armada, estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes. A maior pena aplicada foi de 31 anos para os condenados Leilson Rocha e Ronaldo Santos, sendo aplicada pena de 12 anos para Nelson Nahim.
A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro.
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Protesto em São Paulo
Em São Paulo, protesto foi encerrado na Praça Roosevelt Foto: Gabriela Biló / Estadão
Protesto na Avenida Paulista
Manifestação de mulheres contra a "cultura do estupro" no País e em solidariedade a vítima de violência sexual no Rio Foto: Gabriela Biló
Protesto no Rio
Rio teve manifestação nesta quarta próximo a Igreja da Candelária Foto: Wilton Júnior / Estadão
Protesto na Avenida Paulista
Protesto na região central de São Paulo foi convocado após o ataque a uma adolescente no Rio, que também tem manifestação Foto: Gabriela Biló / Estadão
Protesto no Rio
No Rio, manifestação se reuniu ao redor da Igreja da Candelária Foto: Wilton Júnior / Estadão
Protesto na Avenida Paulista
Durante o protesto, as manifestantes contaram, em coro, até 33, para lembrar o número de homens que abusaram da adolescente carioca Foto: Gabriela Biló
Protesto na Avenida Paulista
Manifestação de mulheres contra a "cultura do estupro" no País e em solidariedade a vítima de violência sexual no Rio Foto: Tiago Queiroz / Estadão
Protesto na Avenida Paulista
Manifestação de mulheres contra a "cultura do estupro" no País e em solidariedade a vítima de violência sexual no Rio Foto: Tiago Queiroz / Estadão
Protesto no Rio
Manifestação de mulheres contra a "cultura do estupro" no País e em solidariedade a vítima de violência sexual no Rio Foto: Gabriela Biló / Estadão
Protesto na Avenida Paulista
Manifestação de mulheres contra a "cultura do estupro" no País e em solidariedade a vítima de violência sexual no Rio Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
Protesto na Avenida Paulista
Linha de frente do ato, manifestantes fizeram um cordão de isolamento para mulheres com bebês e crianças Foto: Gabriela Biló / Estadão