Um dos destaques é a representação de Jesus pela tradicional Mangueira; tom crítico marca apresentações
PUBLICIDADE
Por Fabio Grellet e Daniel Silveira
Atualização:
RIO - Sete escolas de samba se apresentam na noite deste domingo, 23, e madrugada de segunda-feira, 24, na Marquês de Sapucaí, no Rio.
O espetáculo começou às 21h30, com o desfile da Estácio de Sá, que reestreou na elite do carnaval carioca neste ano com um enredo sobre pedras. O tema foi desenvolvido pela experiente Rosa Magalhães, que, aos 73 anos, é a carnavalesca campeã de títulos no Sambódromo (o período a partir de 1984, quando ele foi inaugurado). Venceu 1994, 1995, 1999, 2000, 2001 e 2013, além de um título anterior, em 1982. A partir das pedras, Rosa abordou o ciclo do ouro em Minas Gerais, a poesia de Carlos Drummond de Andrade, crenças indígenas e até a lua.
PUBLICIDADE
Antes das 23 horas, teve início a apresentação da segunda escola a desfilar: a Unidos de Viradouro, atual vice-campeã do carnaval. Sediada em Niterói (Região Metropolitana do Rio), a Viradouro estava na segunda divisão até 2018, quando venceu. Em seu retorno à elite, com o carnavalesco Paulo Barros, só perdeu para a Mangueira. Barros saiu, e a escola contratou dois carnavalescos menos experientes, mas permanece entre as favoritas e contar a história das Ganhadeiras de Itapuã.
Eram mulheres escravizadas que no século XIX vendiam comida e lavavam roupas na lagoa do Abaeté, em Salvador. Com o dinheiro arrecadado, elas compravam a liberdade de outras mulheres submetidas ao cativeiro. A partir dessa narrativa, a escola exalta o empoderamento feminino. As últimas alas serão só de mulheres. O último carro alegórico fará uma homenagem ao grupo musical Ganhadeiras de Itapuã, criado em 2004 para resgatar canções de suas antepassadas.
Em seguida, será a vez da Estação Primeira de Mangueira, vai contou a saga de Jesus Cristo como se ele nascesse nos dias atuais, no morro da Mangueira (zona norte do Rio), onde fica a escola. “É o Jesus humano, a pessoa de família pobre que viveu na periferia, não aquele personagem consagrado, produto da veneração criada depois”, avisou o carnavalesco Leandro Vieira, de 36 anos. Em quatro anos na escola, ele conquistou dois títulos (em 2016 e 2019), um quarto e um quinto lugares.
Jesus foi representado de várias maneiras, com atores como Humberto Carrão, um pastor (Henrique Vieira) e uma mulher, a rainha da bateria Evelyn Bastos, que estava com grande parte do corpo coberto e não sambou durante o desfile. No quarto carro alegórico, Jesus foi representado numa escultura de dez metros de altura em que um menino negro pobre aparece crucificado. A alegoria desfila 31 anos depois que o Cristo Redentor caracterizado como mendigo foi proibido de ser exibido e fez sucesso coberto com um plástico preto onde se lia “Mesmo proibido, olhai por nós”, em desfile histórico da Beija-Flor do carnavalesco Joãosinho Trinta.
A cantora Alcione representou Maria, mãe de Jesus, e o cantor e compositor Nelson Sargento foi José, o pai. O samba fez uma referência política no verso “Favela, pega a visão / Não tem futuro sem partilha / Nem messias de arma na mão”. É uma menção ao presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), que adotou como símbolo de sua campanha à Presidência a arma simbólica, com a mão de dedo indicador esticado.
Publicidade
Inspirada no poema “O Rei que Mora no Mar”, de Ferreira Gullar, a Paraíso do Tuiuti promoveu um encontro imaginário entre Dom Sebastião - coroado rei de Portugal aos 3 anos, em 1557, e desaparecido em uma batalha contra os mouros, aos 24 anos, gerando lendas sobre seu ressurgimento - e são Sebastião, soldado romano martirizado e padroeiro do Rio.
A escola mostrou lendas que envolvem o desaparecimento do rei de Portugal e seu possível aparecimento no Maranhão, em forma de um boi que aparece em noites de lua cheia. E também contou um pouco da história do santo católico que é padroeiro da cidade do Rio de Janeiro.
A Grande Rio foi a quinta escola a desfilar e fez uma homenagem a Joãozinho da Goméia, pai-de-santo baiano que em 1948, aos 34 anos, se mudou para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense onde fica a escola. Negro e homossexual, Joãozinho superou preconceitos e fez muito sucesso. Atendeu Getúlio Vargas (1882-1954), a sogra de Juscelino Kubitschek, a cantora Ângela Maria (1929-2018), entre outras personalidades. Também se apresentou como dançarino no Cassino da Urca e chegou a participar de filme.
A escola defendeu o samba-enredo "Tata Londirá: O canto do caboclo no quilombo de Caxias" e fez um desfile em defesa da tolerância religiosa. À medida que cantava a história de Joãozinho, desde seu nascimento em Inhambupe, interior da Bahia até sua chegada em Caxias, mostrou sua relação com entidades religiosas do culto afro-brasileiro. Além disso, fez uma passagem por sua vida artística.
CONTiNUA APÓS PUBLICIDADE
Famosa desde o fim dos anos 70 do século passado por tratar de temas leves e divertidos, hoje a União da Ilha mudou radicalmente. Na estreia de Laíla como diretor de carnaval, a escola da Ilha do Governador (zona norte) falou sobre a dura rotina das favelas do Rio. A escola enfrentou a dificuldade de ter um carro emperrado durante o desfile, que teve que ser empurrado pelos componentes da escola, o que fez a União ter problemas na evolução e harmonia, atrasando um minuto no fechamento do desfile, que deve refletir em punição.
O enredo partiu de uma mulher negra, moradora de uma comunidade pobre e grávida que imagina os desafios que seu filho enfrentará ao longo da vida. O carro abre-alas retratou uma favela, e os ritmistas da bateria da escola foram vestidos como alunos da rede pública. Estudantes são alvos recorrentes de balas perdidas durante tiroteios nas comunidades.
A escola apostou no realismo e levou um ônibus de verdade como alegoria, que teve uma encenação de sequestro durante a passagem pela passarela do samba. Outros aspectos que demostram a dificuldade de populações mais pobres também apareceram como pessoas vivendo nas ruas e desempregados, em contraste com a riqueza de políticos e poderosos. No fim das contas a União da Ilha apostou na educação como saída para as mazelas da vida.
Publicidade
A primeira noite de desfiles terminou com a exibição da Portela, que contou um pouco de como era o Rio antes da chegada dos portugueses. A escola também retratou a degradação ambiental a que foi submetida a antes paradisíaca baía de Guanabara. O samba da agremiação de Madureira faz uma referência velada a dois governantes: “Nossa aldeia é sem partido ou facção / Não tem bispo nem se curva a capitão”. São menções ao prefeito MarceloCrivella (Republicanos), que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, e ao presidente Bolsonaro, capitão reformado do Exército.
A escola entrou na passarela do samba com o dia começando a nascer e, por conta disso, abusou das cores ao invés de efeitos de luz, muito comuns em outras agremiações. A águia da Portela veio no carro abre-alas com um mecanismo nas asas inspirado na robótica.
Confira as imagens que marcaram o desfile das escolas de samba no carnaval 2020 no Rio de Janeiro
1 / 91Confira as imagens que marcaram o desfile das escolas de samba no carnaval 2020 no Rio de Janeiro
Rio tem primeiro dia de desfiles neste domingo
A escola de samba Estácio de Sá éa primeira a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, 23, no centro do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Rio tem primeiro dia de desfiles neste domingo
Arainha de bateria da escola de samba Estácio de Sá, Jack Maia. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
A rainha de bateria Jack Maia
A escola de samba Estácio de Sá voltou à elite do carnaval do Rio na noite deste sábado, 23. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Estácio dá largada ao desfile do Grupo Especial, na Sapucaí
A vermelho e branco foi campeã no ano passado no grupo da Série A e ganhou o direito de voltar ao Grupo Especial. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Estácio de Sá é a primeira a entrar na Marquês de Sapucaí
A Estácio de Sá decidiu contar o papel das pedras na história da humanidade durante o desfile naMarquês de Sapucaí. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Primeira noite de desfiles no Rio de Janeiro
Para entrar no clima da 'Idade da Pedra', integrantes da Estácio de Sá se tornaram homens primitivos, surpreendidos com a evolução da humanidade. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Vermelho e branco abre noite de desfiles
Carros alegóricos da Estácio de Sá mostrando a mistura entre o primitivo e a tecnologia. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Estácio dá largada ao desfile do Grupo Especial, na Sapucaí
A escola de samba Estácio de Sá foi campeã da elite do carnaval do Rio em 1992 e chegou a cair para a terceira divisão em 2004. Na noite deste sábado,... Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃOMais
Primeira noite de desfiles no Rio
Escola de Samba Estácio de Sá desfila pela Sapucaí Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Unidos do Viradouro é a segunda escola a desfilar nesta noite
A escola de samba Viradouro é a segunda a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, 23, no centro do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Unidos do Viradouro pretende mostrar no carnaval pretende mostrar a história das Ganhadeiras.
A Unidos do Viradouro contoua história de mulheres que lutaram para construir o Brasil. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Viradouro desfila com o enredo: "Viradouro de alma lavada"
As "lavadeiras" da Unidos de Viradouro, na primeira noite do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Unidos do Viradouro
A escola de samba de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, mostrou a história das Ganhadeiras. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
PRIMEIRA NOITE DE DESFILES NO RIO
A Viradouro decidiu levar uma "sereia" para a Sapucaí na noite deste sábado, 23. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Desfile da Escola de Samba Unidos da Viradouro
A Unidos do Viradouro juntou a história do Rio com a da Bahia durante a apresentação no carnaval deste ano. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Desfile da Escola de Samba Unidos da Viradouro
A escola de samba de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, trouxe a história das Ganhadeiras de Itaupã, que lavavam roupa na Lagoa do Abaeté, Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Unidos da Viradouro traz enredo: "Viradouro de alma lavada"
No samba-enredo da Viradouro, influências de afoxé e ritmo baiano foram os destaques na melodia da escola. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Desfile da Escola de Samba Unidos da Viradouro
As mulheres da Unidos da Viradouro foram retratadas como as primeiras feministas da história durante o desfile na Sapucaí. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
A escola de samba Mangueira é a terceira a desfilar na Sapucaí
A Mangueira foia terceira escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, 23, no centro do Rio. Na foto, a rai... Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃOMais
Mangueira desfila na Sapucaí
A escola de samba Mangueira leva para a avenida um enredo que conta a história do Jesus com 'rosto negro, sangue índio e corpo de mulher' Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Escola de samba Mangueira desfila na Marquês de Sapucaí
A letra do samba, composta pelo mesmo grupo que homenageou no último carnaval Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018 no Rio, pinta um Jesus co... Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃOMais
Mangueira desfila traz enredo que conta a história do Jesus
Mangueira retratou Jesus sendo abordado por tropas policiais. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Escola de samba Mangueira, atual campeã do Carnaval Carioca, desfila na Sapucaí
O Jesus da Mangueira surge no centro das comunidades cariocas durante o desfile na Sapucaí. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Escola de samba Mangueira, atual campeã do Carnaval Carioca, d
A Mangueira apostou na crítica social e na exaltação da tolerância religiosa entre os povos. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Mangueira é a terceira escola de samba a desfilar neste domingo
A escola de samba Mangueira traz um enredo que conta a história do Jesus com 'rosto negro, sangue índio e corpo de mulher' Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
A escola de samba Mangueira traz um enredo que conta a história do Jesus com 'rosto negro, sangue índio e corpo de mulher'
A Mangueira é a terceira escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, 23, no centro do Rio. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
A escola de samba Mangueira é a terceira a desfilar nesta noite, no Rio de Janeiro
A Mangueira traz um enredo que conta a história do Jesus que não está no retrato. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
A escola de samba Mangueira é a terceira a desfilar nesta noite, no Rio de Janeiro
Ao lado do "Jesus da Mangueira", pessoas carregam cruzes com os dizeres "bandido morto". Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
Estação Primeira de Mangueira
A Mangueira levou para a passarela do samba do Rio de Janeiro uma leitura de Jesus que faz parte de minorias sociais Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Paraíso do Tuiuti
Escola contou lendas que rondam o desaparecimento do rei Dom Sebastião Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Paraíso do Tuiuti
Inspirada no poema “O Rei que Mora no Mar”, de Ferreira Gullar, aParaíso do Tuiutipromoveu um encontro imaginário entre Dom Sebastião - coroado rei de... Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃOMais
Paraíso do Tuiuti
Escola foi a quarta a passar pela Sapucaí neste primeiro dia de desfiles Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Grande Rio
Escola levou para a Sapucaí a história de Joãozinho da Gomeia, líder religioso do candomblé na comunidade de Caxias, onde a Grande Rio surgiu Foto: WILTON JÚNIOR/ESTADÃO
Grande Rio
A atriz Paola Oliveira se fantasiou de Cleópatra para ser a rainha da bateria da escola. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Grande Rio
"Eu respeito seu amém, você respeita meu axé", diz o samba Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Grande Rio
Elementos do Candomblé estavam presentes do início ao fim do desfile da escola Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Acadêmicos do Grande Rio
Escola mostrou as diversas personalidades que fizeram consultas Joãozinho da Goméia Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
Acadêmicos do Grande Rio
Escola fez questão de pregar a tolerância religiosa e levou líderes de diversas religiões para o desfile Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
Escola levou para a Sapucaí a ideia de que a educação é a saída para as mazelas da vida Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
As alegorias contaram com elementos da violência que muitas comunidades sofrem no Rio de Janeiro. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
Também não faltaram críticas a políticos e poderosos. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
Desfile contou com exaltação à educação Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
União da Ilha
Carro da União da Ilha com crítica a políticos apostou na riqueza em comparação aos que retrataram as favelas Foto: WILTON JÚNIOR/ ESTADÃO
União da Ilha
A União da Ilha defendeu a educação como solução para as mazelas do povo mais pobre Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
Escola mostrou o Rio de Janeiro antes da ocupação portuguesa Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
Quando os índios tupinambás eram os moradores da região Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
O presidente de honra da escola, seu Monarco, estava no primeiro carro Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
A escola desfilou a cultura dos povos tupinambás, mostrando, inclusive, que eram índios canibais Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
A águia da Portela foi no carro abre-alas e "bateu as asas" com um mecanismo tecnológico Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
Portela
A escola apostou nas cores, aproveitando a luminosidade do nascer do dia, já que foi a última a passar na passarela Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
A São Clemente abre o segundo dia de desfiles
A São Clemente é a primeira escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaì, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio. Na fot... Foto: Wilton Junior/ EstadãoMais
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente fez um desfile com críticas irreverentes sobre "golpes e trambiques" do Brasil. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
Raphaela Gomes foia rainha de bateria da São Clemente. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
O ator Mateus Solano foi um dos integrantes da escola de sambaSão Clemente,a primeira a desfilar na Sapucaì nesta segunda, 24. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
O ator Marcos Verasemum dos carros alegóricos da São Clemente. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
O enredo "O conto do vigário", do carnavalesco Jorge Silveira, se baseou na expressão popular, surgida no século 18 em Minas Gerais, e mostrou outras ... Foto: Wilton Junior/ EstadãoMais
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente fez referência ao golpe do "bilhete premiado" durante o desfile no Rio de Janeiro. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente enfrentou chuva no sambódromo da Marquês de Sapucaì, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente busca seu primeiro título no Grupo Especial. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
A São Clemente foia primeira escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaì, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio. Foto: Wilton Junior/ Estadão
A escola de samba São Clemente é a primeira escola a desfilar na Sapucaí, nesta noite
Um burro gigante compôs um dos carros alegóricos daSão Clemente, que desfilou a "vigarice" no carnaval do Rio. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Vila Isabel foi a segunda escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Unidos de Vila Isabel celebrou os 60 anos de Brasília. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Vila Isabel trouxe o enredo"Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um índio chamado Brasil". Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Vila Isabel foia segunda escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí. Na foto, Mart'nália. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos de Vila Isabel
A Vila Isabel foi a segunda escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do Rio Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A rainha de bateria daVila Isabel, Aline Riscado. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Vila Isabel é segunda escola a desfilar, nesta noite
A Vila Isabel é a segunda escola de samba a desfilar no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na noite desta segunda-feira, 24, no centro do RioNa foto, a... Foto: Wilton Junior/ EstadãoMais
Salgueiro é a terceira escola de samba a desfilar na Sapucaí
Salgueiro desfila no sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio, no dia 24 de fevereiro de 2020; desfiles das escolas de sambaestão mantidos Foto: Wilton Junior/ Estadão
Salgueiro desfila na Sapucaí
Enredo da Salgueiro aproveitou a vida de Benjamin de Oliveira para falar sobre circo e arte no país. Foto: Wilton Junior/ Estadão
O Salgueiro tem um enredo que homenageia o primeiro palhaço negro do país, Benjamim Chaves
Salgueiro transformou aSapucaí em picadeiro em desfile sobre primeiro palhaço negro do Brasil. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Salgueiro é a terceira escola de samba a desfilar na Sapucaí
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidcley e Marcela. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Acadêmicos do Salgueiro
Escola defendeu o samba-enredo "O rei negro do picadeiro", levando mais uma vez para a avenida a cultura afro-brasileira. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Acadêmicos do Salgueiro
Salgueiro levou a magia do circo para a Sapucaí para contar a história do primeiro palhaço negro no Brasil,Benjamin de Oliveira. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Acadêmicos do Salgueiro
O colorido e a alegria reinaram no desfile da terceira escola a passar pela Sapucaí. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos da Tijuca
Escola passeou pela história da arquitetura mundial e o Rio de Janeiro Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos da Tijuca
A tecnologia teve espaçio no desfile da escola de samba Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos da Tijuca
A matemática teve grande presença no desfile Foto: Wilton Junior/ Estadão
Unidos da Tijuca
Unidos da Tijuca desfilou o samba-enredo "Onde moram os sonhos" Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
Mocidade Independente de Padre Miguel homenageou Elza Soares em seu desfile na Sapucaí Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
A Mocidade usou recursos tecnológicos na comissão de frente Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
Giovanna Angélica é rainha de bateria da Mocidade com fantasia de estrela. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
A escola mostrou desde a infância pobre à consagração da cantora e compositora Elza Soares. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
Escola defendeu o samba-enredo "Elza deusa Solares", que teve aparticipação de Sandra de Sá na composição. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
A religiosidade da artista também teve espaço e sua fé que ela mesma diz ser única Foto: Wilton Junior/ Estadão
Mocidade Independente de Padre Miguel
Primeiro casal da Mocidade desfila fantasiado de louva-a-deus. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
A Beija-Flor contou a história das ruas que a humanidade criou e atravessou ao longo de sua história. Foto: Wilton Junior/Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
Desfile da Beija-Flor trouxe futurismo apocalíptico na sua comissão de frente e um Exu apaziguando uma briga de gangues Foto: Wilton Junior/Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
A história do homem e seus caminhos foram contadas pela escola Foto: Wilton Junior/Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
O primeiro carro trouxe o símbolo da escola em branco, representando as primeiras migrações humanas entre Europa e América do Norte Foto: Wilton Junior/Estadão
Beija-Flor de Nilópolis
Escola defendeu o samba-enredo "Se essa rua fosse minha" Foto: Wilton Junior/Estadão
Domingo (23 de fevereiro)
Previsão de horário do início dos desfiles
21h30 – Estácio de Sá
Enredo: "Pedra"
22h30 / 22h40 – Viradouro
Publicidade
Enredo: “Viradouro de Alma Lavada”
23h30 / 23h50 – Mangueira
Enredo: “A Verdade Vos Fará Livre”
0h30 / 1h – Paraíso do Tuiuti
Enredo: “O Santo e o Rei: Encantarias de Sebastião”
1h30 / 2h10 – Grande Rio
Enredo: “Tata Londirá – O canto do caboclo no quilombo de Caxias”
Publicidade
2h30 / 3h20 – União da Ilha
Enredo: “Nas encruzilhadas da vida; entre becos, ruas e vielas, a sorte está lançada: Salve-se quem puder!”