11 de fevereiro de 2018 | 21h36
Quem já chegou à Sapucaí neste domingo, 11, para a abertura dos desfiles do Grupo Especial, notou as medidas de segurança implementadas pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) para evitar acidentes com carros alegóricos como os do ano passado, que deixaram uma radialista morta e mais de 30 feridos.
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No ponto em que um carro do Paraíso do Tuiuti se chocou, no início da pista, foi pintada uma faixa amarela para sinalizar que está proibido parar. Placas bilíngues (português e inglês) avisam: "Atenção! Área de circulação. Não pare na pista".
Este local é perigoso porque fica no começo da Marquês de Sapucaí, no setor 1, pouco depois da esquina com a Avenida Presidente Vargas, onde os carros, a cada ano mais robustos, fazem a curva para começar o desfile. Não raro quem os conduz tem dificuldade na manobra. No lado par, foi instalado um guarda-corpo.
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No ano passado, um motorista do Paraíso do Tuiuti perdeu o controle da direção e atingiu a grade do setor 1. Estava chovendo e ele não tinha boa visibilidade da pista, por causa dos ornamentos da alegoria. O resultado foi uma morte e 20 pessoas feridas.
Quem costuma permanecer nestes pontos são profissionais da imprensa, bombeiros, integrantes das escolas e da Liesa, mas também foliões que conseguem credenciais para ver de perto a armação dos desfiles.
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