Líder do tráfico de drogas da Vila Cruzeiro é preso no Rio

Vinicius da Conceição Gaudino Batista já havia sido preso em setembro de 2012 por tentativa de homicídio, foi solto na época

PUBLICIDADE

Por Thaise Constancio
Atualização:

RIO - O traficante Vinicius da Conceição Gaudino Batista, conhecido como Gaudino, foi preso nesta segunda-feira, 16, por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Parque Proletário. Ele é apontado como uma das principais lideranças do tráfico de drogas da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, comandada pela facção Comando Vermelho.

PUBLICIDADE

Gaudino era um dos principais homens de confiança do traficante Bruno Eduardo da Silva Procópio, o Piná, chefe do tráfico de drogas no conjunto de favelas, preso na Região dos Lagos, em abril deste ano. Piná coordenou uma série de ataques às UPPs no início do ano.

Gaudino já havia sido preso em setembro de 2012 por tentativa de homicídio, acusado de envolvimento em um ataque contra PMs, mas foi solto pela Justiça na época. Ele também é suspeito de ter participado do assassinato do tenente Leidson Acácio Alves Silva, de 27 anos, subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, morto após ser baleado durante confronto com criminosos na noite de 13 de março, no Complexo da Penha. O oficial foi atingido por um tiro na cabeça durante patrulhamento na Favela Parque Proletário.

Contra Gaudino havia dois mandados de prisão, expedidos pela 42ª Vara Criminal da Capital, por associação e tráfico de drogas, e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele também possui seis anotações criminais por tráfico, homicídio qualificado, crime tentado (delito iniciado, mas não consumado por circunstâncias alheias à vontade do agente) e outras três anotações na Justiça Militar por ameaça e desacato. Entre maio de 2011 e setembro de 2013, ele passou diversas vezes pelo sistema prisional.

O caso foi registrado na 22ª Delegacia de Polícia (Penha), e Batista será levado para a carceragem da Polinter, onde ficará à disposição da Justiça.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.