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Diversidade e Inclusão

Racismo construído pelo ódio pode ser destruído?

"O Brasil não gosta de pretos", diz Vitor Del Rey, presidente do Instituto Guetto. Uma verdade simples e concreta. Não se trata de desconhecimento. A exclusão estrutural que elimina a população negra da participação equivalente é motivada pelo desprezo.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:

Descrição da imagem #pracegover: Foto do momento em que policiais colocam algemas nos pulsos do ciclista Filipe Ferreira, que é negro, em Cidade Ocidental (GO). Crédito: Reprodução.  Foto: Estadão


Saber o que é racismo, compreender como isso funciona no dia a dia, reconhecer que somos racistas - na atitude ou na observação - e agir para que seja feita de fato uma reparação à população negra do Brasil.

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Quando ouvi de Vitor Del Rey, presidente do Instituto Guetto, que a prática racista constante em nosso Pais existe porque o Brasil não gosta de pretos, muitas das minhas dúvidas a respeito do problema racial que vivenciamos foram eliminadas.

Essa sempre foi a minha percepção, mas eu não conseguia chegar nessa conclusão porque me parecia concreta demais, simples demais, dura demais. Só que é verdade.

Quando a matéria chegou às redes, os comentários comprovam.

Temos aqui uma exclusão estrutural que elimina propositalmente a população negra da participação equivalente em todos os setores. É intencional, motivada pelo desprezo. Não se trata apenas de desconhecimento, é ódio.

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Sendo assim, a discussão tem de avançar. A partir desse fato - o Brasil não gosta de pretos -, precisamos evoluir para mostrar que esse ódio foi construído e pode ser destruído se houver ação real nesse sentido.

Quem pode fazer isso? Como isso pode ser feito? Quanto tempo vai demorar para mudar verdadeiramente? O racismo construído pelo ódio pode ser destruído?


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