Saber o que é racismo, compreender como isso funciona no dia a dia, reconhecer que somos racistas - na atitude ou na observação - e agir para que seja feita de fato uma reparação à população negra do Brasil.
Quando ouvi de Vitor Del Rey, presidente do Instituto Guetto, que a prática racista constante em nosso Pais existe porque o Brasil não gosta de pretos, muitas das minhas dúvidas a respeito do problema racial que vivenciamos foram eliminadas.
Essa sempre foi a minha percepção, mas eu não conseguia chegar nessa conclusão porque me parecia concreta demais, simples demais, dura demais. Só que é verdade.
Quando a matéria chegou às redes, os comentários comprovam.
Temos aqui uma exclusão estrutural que elimina propositalmente a população negra da participação equivalente em todos os setores. É intencional, motivada pelo desprezo. Não se trata apenas de desconhecimento, é ódio.
Sendo assim, a discussão tem de avançar. A partir desse fato - o Brasil não gosta de pretos -, precisamos evoluir para mostrar que esse ódio foi construído e pode ser destruído se houver ação real nesse sentido.
Quem pode fazer isso? Como isso pode ser feito? Quanto tempo vai demorar para mudar verdadeiramente? O racismo construído pelo ódio pode ser destruído?
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